ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE
Ana Borralho (1972.Lagos, Portugal) e João Galante (1968.Luanda, Angola) conheceram-se enquanto estudavam artes visuais no AR.CO (Lisboa) e trabalharam juntos regularmente nos anos 90 do século XX como actores/co-criadores no grupo de teatro Olho em Cacilhas/Almada (perto de Lisboa).

Desde 2002 que trabalham juntos em projectos próprios de performance, dança, instalação, fotografia, som e vídeo arte.

Os temas frequentemente abordados por Borralho & Galante incluem:
corpo / mente, exterior / interior, emoção / sentimento, eu / outros, privado / público, social / política, género / ambiguidade sexual, imaginário erótico, autorretrato.

Desde 2004, o seu trabalho tem sido apresentado em festivais internacionais em Portugal, França, Espanha, Suíça, Escócia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Japão, Itália, Inglaterra, Alemanha, Áustria, República Checa, Eslováquia, Finlândia, Estónia, Polónia, Hungria, Holanda, Canadá, Islândia, Áustria, Taiwan, Grécia e Eslovénia.

Borralho e Galante são co-fundadores da banda de não-músicos Jimmie Durham e da associação cultural casaBranca. São também directores artísticos/curadores do festival de artes contemporâneas verão Azul (Lagos+Loulé/Portugal), e co-curadores do extinto festival de música eletrónica Electrolegos (Lagos/Portugal).
Vivem e trabalham em Lisboa e Lagos (Portugal).
Retrato de Ana Borralho & João Galante
Reconhecer em João Galante e Ana Borralho não tanto uma dupla de artistas mas um casal é central para a compreensão do seu trabalho. A dupla pressupõe, ou pelo menos admite, a conjugação de duas forças, enquanto neste casal essa conjugação torna-se uma só. Não é impunemente que em todos os seus trabalhos em conjunto eles nunca estejam frente a frente. O frente-a-frente, em Galante-Borralho, é o de um casal com o seu público. Mesmo em “No Body Never Mind 001”, em que o público os rodeava num círculo, Galante estava virado para uma metade do público, e Borralho para a outra. Tal como nos retratos de família, eles não se olham – eles olham-nos. Essa é uma das razões para que o feminino e o masculino, no seu trabalho, seja simultaneamente revelado e invertido. Eles não operam na dicotomia, mas no símbolo unificado. Também não se trata de um jogo de máscaras de quem-é-quem. O trabalho de Galante-Borralho não é dois-em-um, mas uma unidade separada em dois corpos. A identificação de um implica a iconografia contida no outro. Sem cara, não há coroa.

Rui Catalão, in LAB11 / REAL 2005
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